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Criança sente dor na perna e pais descobrem que ele está com Leucemia

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Nenhuma mãe está preparada para receber o diagnóstico de leucemia no filho.

A mamãe Renata Liceras Valeiras, de 39 anos, contou detalhes de como reagiu neste momento difícil, e como veem enfrentando no dia a dia com seu filho de 3 anos.

Em entrevista a Revista Crescer ela detalhou desde o dia da queixa do filho de dores nas pernas, ao momento de receber o diagnostico.

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“Ele estava ótimo e tinha brincado bastante nas férias, achei que era dor de crescimento. Fomos ao hospital e em menos de três dias o Lorenzo fez uma transfusão de sangue. Foi tudo muito abrupto e achei que iria perder o meu filho”, contou Renata.

Ela ainda contou que ele está feliz, brincando e se divertindo cheio de saúde, em plenas Férias. “Quando ele se queixou de dor, achei que fosse dor de crescimento. Mas como ele chorou muito, a madrugada inteira, decidimos levá-lo ao hospital porque achei que ele pudesse ter batido a perna em algum lugar. No pronto-socorro suspeitaram de uma infecção, embora ele não tivesse febre”, diz Renata.

Imediatamento os médicos solicitaram um hemograma e exame de urina. Foi então que venho a terrível noticia, que o sangue, estava com cerca de 38 mil leucócitos “Como minha afilhada teve leucemia, meu coração gelou quando vi a alteração tão alta nos leucócitos dele. A médica não falou nada sobre câncer, mas como eu lembrava um pouco daqueles números, me voltei a um passado que parecia não fazer o menor sentido. Na hora, senti até falta de ar, só que guardei aquilo dentro de mim. Não podia ser, o Lorenzo era difícil até de pegar gripe, estava ótimo, tinha comido, brincado bastante”, desabafa Renata.

A jornalista já tinha passado, por o mesmo drama ao perder sua afilhada de 9 anos, também pela leucemia.“No hospital, eu vi o olhar do meu filho que já tinha visto na minha afilhada. Eu estava desesperada por dentro. Mas, como a médica nos aconselhou a fazer a internação em um hospital que tivesse especialidade de hematologia infantil, eu quis acreditar o tempo todo que se tratava de alguma infecção”, informa a mãe.

No dia seguinte, Lorenzo foi transferido para um hospital infantil e, depois de colher mais exames, veio o difícil resultado: ele tinha 66% de células cancerígenas no sangue. “Minha intuição estava certa, mas achei que iria desmaiar, não era possível. A minha afilhada não tinha laço de sangue, então, como eu iria viver aquele pesadelo pela segunda vez? Estava desesperada, mas como sabia da gravidade de uma leucemia, entrei em um modo racional para trazer conforto para ele naquele momento e já começar o tratamento. Ele foi transferido para a UTI por precaução e para fazer mais exames. Descobriram que tratava-se de leucemia linfoide aguda”, diz Renata.

Nos próximos dias, Lorenzo fez novas coletas de sangue e venho a confirmação mais critica, as hemácias (glóbulos vermelhos) , estavam muito baixas, e ele precisa de transfusão.

“A parte vermelha do sangue dele estava no chão. A evolução tão rápida da doença me chocou demais. Em três dias eu passei de uma dor na perna para uma transfusão de sangue. Eu fiquei desesperada e senti muito medo de perder meu filho”, lembra Renata.

“Infelizmente, os efeitos colaterais da quimioterapia em crianças e adultos são iguais, ou seja, dores, cansaços, náuseas, vômito, queda de cabelo… Mas, a criança tem uma força que é diferente. Ela acaba de tomar uma picadinha, mas daqui a pouco já está entretida com alguma brincadeira e dando aquele sorrisão. É por isso que a equipe que trata esse tipo de paciente precisa ser preparada para transformar a dor em amor”, diz Neviçolino Pereira de Carvalho Filho, oncologista pediátrico e médico titular do departamento de oncologia pediátrica do Hospital A. C Camargo Câncer Center (SP).

A causa da doença ainda não é totalmente esclarecida pela ciência e não se trata de hereditariedade. “De 1 milhão de crianças 30 terão esse tipo de leucemia. A alteração anormal da célula pode acontecer ainda na fase intrauterina (na gestação) ou dos 2 aos 10 anos”, explica Luiz Fernando.

Muitas mães pensam, em cobrar do pediatra para fazer um hemograma do seu filho, mas infelizmente ele so detecta quando a doenca já aparece no sangue.

“As células cancerígenas podem ficar adormecidas na medula óssea, portanto, a criança pode fazer o exame de sangue um mês antes do sintoma aparecer e não detectar nada. O câncer é uma doença silenciosa”, diz Neviçolino.

O pequeno Lorenzo, já o tinha feito hemogramas antes, de rotina e não detectada nenhuma anormalidade.
“Por isso, só resta a gente aceitar o diagnóstico e ter forças para lutar. Faz cerca de um mês que descobrimos e ele já fez mais de dez sessões de quimioterapia. Tivemos alta e estamos fazendo o tratamento em casa, indo cerca de três vezes por semana no hospital. Não é fácil ver seu filho ser picado, chorar, ficar trancado em casa sem poder ver gente, nem outras crianças por causa da baixa imunidade. Às vezes, ele fica irritado e agressivo devido às doses cavalares de corticóide”, diz a mãe.

Renata também lembra que a rotina de toda a família mudou. “Parei de trabalhar e tivemos que mudar tudo porque você tem que entreter a criança que não pode colocar nem o pé para fora de casa. Temos que esterilizar tudo, fazer comidinhas saudáveis, com ele sempre com a mão na massa, para passar o tempo, e procuramos deixar o momento o menos doloroso, sendo o mais otimista possível. A gente faz acampamento na sala com estrelinhas (pisca-pisca de Natal), faz “fogueira”, derretendo marshamallow no grill elétrico, tem dia da pintura, a hora da leitura, o momento do canta e dança e por aí vai”, diz Renata.

Se a causa não está bem esclarecida pela ciência, o diagnóstico precoce, menos ainda. “Os cientistas já encontraram algumas alterações genéticas que desencadeiam a leucemia no teste do pezinho. Mas, ainda é muito cedo para dizer que a alteração de um determinado gene pode resultar em leucemia porque têm pessoas que o carregam pela vida inteira e não têm câncer; em outras, a doença aparece. A medicina já avançou muito e esperamos que, em um futuro próximo, seja possível detectar a leucemia já no teste do pezinho. Mas será preciso ainda muitos estudos”, diz Neviçolino.

Infelizmente, a doença só é diagnosticada quando aparecem os sintomas: cansaço, anemia, sangramento, manchas roxas no corpo, dores nos ossos (como foi o caso de Lorenzo), febre, palidez… “Por isso, é importante ficar atento aos sintomas. Mas nada de desespero porque esses sintomas na maioria das vezes são outras doenças, não leucemia. Estamos falando de uma doença rara”, finaliza Luiz Fernando.

Fonte: Revista Crescer.

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TAGS: Leucemia

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